Ela não entendia.
Não havia explicações racionais para o que acontecia.
Como as coisas simplesmente mudam de uma hora para outra?
Ou não mudam? Sempre foram assim, dessa mesma cor? Apenas brilham mais?
Mais uma vez caía no erro de racionalizar. Sabia que não levaria à nenhum lugar.
Ao menos não a algum que ela quisesse ir.
Era admirável: alguém jogava o mesmo jogo que ela. E da mesma forma.
Intenso. Apaixonado. Descontrolado.
Tentando entender. Mas desistindo em seguida.
Afinal, quem precisava de explicações, ao menos, por enquanto?
Mas o medo, ser cruel e sorrateiro, vinha de sabe-se lá d'onde.
Medo disso mudar de novo.
Medo de perder. E não mais encontrar aquele sorriso.
Mas deixou o suspiro escapar. Deixou-se levar pelas músicas, pela vida que sentia pulsar, pelo sentimento sem-nome que só acrescentava, muda para mais, muda para melhor.
Essa voz insistente que pergunta: melhor pra quem?
Impaciente, enxotou as dúvidas como quem espanta um inseto.
De que importa racionalizar?
Desistiu. Por quanto tempo, quem imagina?
Mas agora, agora se deixou embalar pelo calor. Pela emoção.
E que venham os amanhãs com suas incertezas.
Por hoje bastava sentir. E só isso.
Céu sem estrelas,
Sem lua,
De nuvem, alguma.
Era noite.
Noite escura.
Mas quente.
Suspirava
E bastava.
Não sempre.
Ás vezes, perto
Necessário.
Perto demais.
Quente.
Mas,
Era noite escura.
Era noite.
De nuvem, alguma.
Sem Lua.
Céu sem estrelas.
Mas havia um coração.
E haviam dois.
E havia.
E nada mais importava.
Não por enquanto.
Não havia explicações racionais para o que acontecia.
Como as coisas simplesmente mudam de uma hora para outra?
Ou não mudam? Sempre foram assim, dessa mesma cor? Apenas brilham mais?
Mais uma vez caía no erro de racionalizar. Sabia que não levaria à nenhum lugar.
Ao menos não a algum que ela quisesse ir.
Era admirável: alguém jogava o mesmo jogo que ela. E da mesma forma.
Intenso. Apaixonado. Descontrolado.
Tentando entender. Mas desistindo em seguida.
Afinal, quem precisava de explicações, ao menos, por enquanto?
Mas o medo, ser cruel e sorrateiro, vinha de sabe-se lá d'onde.
Medo disso mudar de novo.
Medo de perder. E não mais encontrar aquele sorriso.
Mas deixou o suspiro escapar. Deixou-se levar pelas músicas, pela vida que sentia pulsar, pelo sentimento sem-nome que só acrescentava, muda para mais, muda para melhor.
Essa voz insistente que pergunta: melhor pra quem?
Impaciente, enxotou as dúvidas como quem espanta um inseto.
De que importa racionalizar?
Desistiu. Por quanto tempo, quem imagina?
Mas agora, agora se deixou embalar pelo calor. Pela emoção.
E que venham os amanhãs com suas incertezas.
Por hoje bastava sentir. E só isso.
Céu sem estrelas,
Sem lua,
De nuvem, alguma.
Era noite.
Noite escura.
Mas quente.
Suspirava
E bastava.
Não sempre.
Ás vezes, perto
Necessário.
Perto demais.
Quente.
Mas,
Era noite escura.
Era noite.
De nuvem, alguma.
Sem Lua.
Céu sem estrelas.
Mas havia um coração.
E haviam dois.
E havia.
E nada mais importava.
Não por enquanto.