Αθηνά

Era como se ela tivesse um universo nos olhos.

A dona do Pégaso estava atenta a cada movimento no campo de batalha

Rejubilava no seu coração o nobre sentimento

A força a preenchia,

Sua mente, rápida, ansiava por justiça.

Como um sopro de vento, chegou ao lado de seus guerreiros.

O medo e a dúvida que habitavam os olhos deles, desapareceram num instante

Ela era cada um deles, e eles, eram e estavam nela.

O elmo em sua cabeça não encobria sua beleza, pedido do Olimpo.

Um flecha que cortou o ar, em direçao ao peito de um soldado.

Ele não viu, mas sabe como não foi atingido: sentiu (e podia jurar que quase ouviu) o movimento certeiro de um escudo a sua frente. Proteção Dela.

No escudo, o rosto de Medusa: força dos mistérios, vinda das serpentes, derrotada e aliada.

As serpentes que habitavam seus pulsos muito podiam representar: a cura, o mistério, ou simplesmente a força da feminilidade... Mas estava ali para quem delas precisasse e soubesse usar.

Aos deuses, pediu um escudo tambem para o coraçao: Livre das paixões, ficaria livre das amarras familiares. Por nada deixaria o que a movia: os campos de batalha.

Mesmo a fiandeira, a milhas da batalha, no girar infindavel de sua roca, clamava por Athena. E esta a protegia e abençoava, pois era sua filha, herdeira de sua Arte.

Ao seu povo ela deu um presente que lhes alimentasse, curasse e iluminasse: a oliveira.

Atras de si ouviu um barulho suave. Sem se virar, estendeu o braço e ali pousou uma coruja: sua aliada, seu simbolo. Por um longo instante, ambas se encararam, silenciosas. Depois, numa sincronia impar, lançaram os olhos novamente sobre os campos de guerra.

`Saber` era ver e entender por vários angulos. E disso, ela entendia.

*~*~*~*~*~*~*~*

Salve minha Mãe Athena.

Uma pequena homenagem de uma filha sua.

Namastê