6.10.07

Intensidade é o nome dela..Mas pode chamar de Florbela Espanca também.

Amor que morre

O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!

Florbela Espanca



Dispensa comentários.
Descoheço o autor da imagem.

4 comments:

Obscuri Nimbus said...

Ah, concordo plenamente com voce!

Nao ha palavras para descrever a intensidade de Florbela.
Nao ha nada que possa defini-la.
Amo-a por ser tao tocante a ponto de fazer-me identificar-me com ela.
Divino!

Beijocas

Pythio said...

Uau.. adoro essas poesias assim.. nossa..
humm.. entaum quer dizer q a senhorita tem tempo de att blog e naum de me mandar e-mails eh?? aahh.. nossos laços estão se tornando sutis entaum..
Bjusss amada

Unknown said...

Um amor quando verdadeiro nunca morre. Apenas aparece outro um pouco mais forte, mais intenso. Todos os amores são eternos...
Adooooro-te pessoa... heheh
bjaum

Unknown said...

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O Amor.

Por que será que Eros ainda insiste com suas brincadeiras infantes?

Mas o que será que nos fascina mais? O Amado ou o Amor?

Eis a questão.

Gostei do blog,
Abraço!

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